
A mulher sempre foi o ser intrigante, fascinante, com pele macia e palavras doces e fortes.
É inegável o poder de uma mulher.
Essa força existe desde sempre, em todas, através de todos os tempos
Cresce amada, sempre seguida por alguém que a segura e teima em mantê-la sob controle, por não alcançar entendimento sobre sua capacidade intrínseca de ser incontrolável, indômita.
Progride ganhando espaço junto a tudo que tenta vitimá-la, submetê-la e subjugá-la.
Diante de todas as adversidades é guiada por seu instinto, forjando cada vez mais sua alma, e o mistério de mulher faz envolver por séculos pensadores, cientistas, poetas, e os mais variados sonhadores.
Olhar profundamente nos olhos de uma é flertar com o perigo, é o desejar inconsciente de ser apossada pelo desejo *DELA*, tomada como instrumento e objeto de perversão, e assim também possui-la.
E é esse ser quem detém o poder supremo, escondido em uma pequena
protuberância anatômica, macia, carnuda, capaz de despertar frenesis, selar a paz, causar discórdia.
O clitóris é a mais eficaz das armas, arma de sedução, arma da volúpia, capaz de fazer fraquejar as pernas, e através de um gozo ilimitado e devorador fazer nascer paixões.
Na guerra do amor ele é insuperável, seja no unir duas vulvas, no latejar ao encontro macio com a boca, ou ao toque suave dos dedos.
E eu reverencio a mulher clitoriana, que tira das entranhas a força para desejar, para seduzir e guerrear.
Guerrear seja por seus direitos, pela paz ou pelo amor.
Namaskar! नमस्ते
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