Se partiu, estilhaçou dentro dela, e os estilhaços formaram gotas dágua salgada, que escorreram pelo rosto demonstrando toda a dor que ela sentia.
Aquele era o ponto final, definitivo, intimidante e indiferente ao que causava.
A dor dentro do peito atingiu o ápice, e depois foi abrandando, devagarinho, atestando a morte. A causa? Foi medo. O Amor tropeçou na imaturidade que acompanhava o silêncio, que por sua vez era parceiro do desespero, e essa turma não perdoou o erro.
A paixão começou a esfriar, e a pressão começou a diminuir. Ela levantou e lavou o rosto em sinal de despedida, o brilho no olhar indicava as lágrimas contidas, a mão tremula não se sabia se era pelo frio que a tomava de assalto, ou do nervoso de assumir o fracasso.
O céu nublado combinava com sua alma, e o vento fez bater em seu rosto uma semente.
Determinação.
Agarrou aquela promessa como se sua vida dependesse disso, (sabia que dependia!), e rumou correndo para o jardim do amanhã.
Adubou com esperança, regou com certezas e cercou com carinho.
Lavou o rosto novamente, desta vez renovada.
Hidratou o rosto, maqueou-se com apuro simples e sorriu.
Uma fresta na neblina anunciava a mudança do tempo.
Ela tinha urgência de SER.