Não sei quem é esta que veste meu corpo e caminha por aí
Insana figura, devassa, ressentida, pálida e desvanecida!
Ela é altiva, de uma tibieza descomunal.
Passa com graça, requebrando as ancas, flagelando almas cândidas
Quem é aquela que sorri em debique,
Encorpora meus gestos, desperdiça meus protestos e permeia noites sem fim...
Tomou-me o lugar lícito, ludibriou minhas verdades
Tornou meus sentimentos somente em vaidades,
Desalmada criatura, sem nexo nem convexo, aprisionou-me a essência
Burlou minhas regras
Exibiu minhas vísceras e eximiu-se da culpa.
Tornou tudo insólito, fez de mim uma vestimenta,
Fez tormentosa a existência!
Tornou-me uma quimera
Fez da vida sempre espera
Transformou rosa em espinhos,
O afago de ontem em escarninho.
Como é possível ainda sorrires?
Será que a neblina do ódio tolda-lhe os olhos?
De que vale a existência de tão inescrupulosa criatura?
Corroída pela doença, enferma em eterna agonia,
Banhada em rios de inveja,
Infectada pelo ciúme,
Motivada pela ira
Seviciada eternamente
Eternamente atormentada.
Insana figura, devassa, ressentida, pálida e desvanecida!
Ela é altiva, de uma tibieza descomunal.
Passa com graça, requebrando as ancas, flagelando almas cândidas
Quem é aquela que sorri em debique,
Encorpora meus gestos, desperdiça meus protestos e permeia noites sem fim...
Tomou-me o lugar lícito, ludibriou minhas verdades
Tornou meus sentimentos somente em vaidades,
Desalmada criatura, sem nexo nem convexo, aprisionou-me a essência
Burlou minhas regras
Exibiu minhas vísceras e eximiu-se da culpa.
Tornou tudo insólito, fez de mim uma vestimenta,
Fez tormentosa a existência!
Tornou-me uma quimera
Fez da vida sempre espera
Transformou rosa em espinhos,
O afago de ontem em escarninho.
Como é possível ainda sorrires?
Será que a neblina do ódio tolda-lhe os olhos?
De que vale a existência de tão inescrupulosa criatura?
Corroída pela doença, enferma em eterna agonia,
Banhada em rios de inveja,
Infectada pelo ciúme,
Motivada pela ira
Seviciada eternamente
Eternamente atormentada.