domingo, 29 de abril de 2012

Tempo



Tem gente por aí que se conforma em existir, já eu não aceito nada menos do que viver intensamente. Pois se na corrida da vida fui vitoriosa entre tantos outros óvulos, por que simplesmente me contentar?
Intensamente.
Não com a pressa de um piloto de F1, que nada vê á sua volta, e sim como fruta, que após pacientemente tomar sol, orvalhar e amadurecer, está pronta para encantar por seu aroma e saciar com seu doce sabor.
E é isso que vale a pena, saborear os momentos e as pessoas.
Obvio que com isso não aconselho ninguém á se apaixonar por tudo, pois isso só significaria não apegar-se á nada.
Tentar por tentar, fazer de conta, é o inicio do fim, pois tudo que é hipótese somente hipoteticamente dará certo.
A VIDA é MUITO para pautar-se em talvez e hipóteses.
Se você quer mais, deve dar sempre o seu melhor, e assim como uma fruta esperar o momento certo de entregar-se ou colher.
Não vale a pena se deixar cair aos pés da raposa, quando pouco tempo é necessário para virar um vinho encorpado e apreciado.
E eu digo isso por saber que grandes mulheres em momentos bobos, se  entregam ao hoje e depois passam por anos de culpa.
Creia-me, nada é pior do que a ressaca moral precedente de um momento-carência.
Hoje eu não quero ser tolerante, nada de aceitar simplesmente ou me contentar.
EU PRECISO lamber o suor da pele, sorver a alma e venerar o frenesi.
Quero ser surpreendida e ver virar o jogo, pegar e sentir que vale a pena ME apegar.
EU QUERO TUDO.